Entrevista com Fernanda Garcia

Pessoal, como eu havia comentado anteriormente, a partir de agora, publicarei semanalmente uma entrevista com atletas profissionais (e alguns amadores) do triatlo.
 
Para dar início a série temos aqui uma entrevista com a Fernanda Garcia, que além de excelente atleta é uma pessoa super simpática. Gostaria muito de agradecê-la pelo seu tempo e gentileza.
 
 
 
Vamos as perguntas....
 
        
1) Dados pessoais: nome, idade, altura, peso, aonde mora, aonde treina, técnico e patrocínios.
Fernanda Garcia
Nascida em Santos (SP) em 24-05-1983 (30 anos) 1,65 m , 54 Kg. Moro em Santos, treino a natação na Cia Fitness Academia e na piscina da Portuguesa Santista. O ciclismo, na Rodovia Rio Santos no trecho próximo a Bertioga e a corrida nas praias de Santos.
Meus patrocinadores – Marinha do Brasil
Apoiadores – Saucony – Aqua Sphere – Woom – CPH – Bike Shop Santos - FUPES
2) Conte um pouco sobre a sua trajetória no triatlo
Iniciei a minha vida esportiva pela natação aos 04 anos de idade. Participei de vários campeonatos de natação, inclusive Brasileiros. Aos 08 anos surgiu a oportunidade de praticar biathlon, pois existiam vários na região de Santos. Com a participação de meus pais e irmãos no triathlon, minha iniciação nesse esporte ocorreu por um revezamento onde fazia a parte da natação na equipe onde minha mãe era a ciclista. Em 1996 fiz minha primeira prova solo. O que guardo desta prova é que minha família toda estava competindo, meu pai Celio, minha mãe Regiane e meus irmãos Felippe e Guilherme.
No ano de 2001 passei a competir na categoria profissional.
3) Que tipo de prova prefere fazer? E qual gosta menos
A distância que mais corro é o triathlon olímpico, mas posso correr outra distância sem problema. É claro que para distâncias maiores existe a necessidade de alterar os treinos até para dosagem da força .
4) Qual é a sua melhor disciplina no triatlo?
Como já mencionei, venho da natação, portanto essa é para mim, a que mais encontro facilidade tanto em treinos como nas provas.
5) Como é a sua rotina de treinos?
Procuro executar pelo menos 02 modalidades por dia, mas as vezes até as 03. As distâncias variam de acordo com o período e com o calendário de provas.
 6) Como é ser atleta profissional no Brasil?
O título profissional apenas diferencia aquele atleta que participa do evento tentando disputar um prêmio em dinheiro e não realmente como uma profissão remunerada.
Poucos são os que recebem valores financeiros para se manter em atividade.
No meu caso, tenho a oportunidade de continuar competindo, pois tenho a Marinha do Brasil, de quem sou contratada, o que me deu a oportunidade de conquistar através de resultados no Campeonato Brasileiro o Bolsa Atleta do Ministério do Esporte.
7) Projetos futuros dentro do triatlo?
Continuarei competindo as provas olímpicas, que são o motivo de minha contratação pela Marinha. Havendo oportunidade, desde que não haja conflito com o calendário, até posso participar de outras distâncias, como deverá ocorrer com a minha participação no Ironman Brasil.
8) Que dicas pode dar para quem deseja iniciar no triatlo?
Aos candidatos mais jovens, acredito que devem investir na natação e depois introduzir a corrida e finalmente o ciclismo.
Para os mais experientes, iniciar pelas provas de curta distância, depois de acordo com a disponibilidade de tempo para os treinos, avançar para provas mais longas. Nunca esquecendo que o esporte deve ser uma atividade saudável, que traga prazer e que não conflite com os compromissos profissionais e familiares.
9) o que move Fernanda Garcia?
Já estou no esporte há 26 anos, não lembro da minha vida sem estar na piscina, pedalando ou correndo. Já tive muitos momentos de felicidade que não foram só nas vitórias, mas também em um bom desempenho.
Momentos de dificuldade como no último 04 de Maio, quando fui atropelada por uma moto que me tirou de uma etapa do Troféu Brasil e prejudicou toda a minha preparação para o Ironman Brasil no dia 26 de Maio.
 
Tudo isto torna a nossa vida dinâmica, não tendo um dia que seja igual a outro e o fato de minha família ser ligada ao triathlon, me estimula.

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