Entrevista com Carol Furriela

Pessoal, dando continuação à série de entrevistas com triatletas, apresentamos hoje a entrevista com a Carol Furriela. Obrigado Carol por ter aceito o nosso convite e compartilhar um pouco dos seus projetos conosco. Muito sucesso na temporada e bons treinos!
 
 
1) Dados pessoais:
nome: Carolina de Lima Furriela Pereira
idade:23 anos
altura: 1.66
peso: 55 kg
patrocínios: Marinha do Brasil, FME Criciúma, AtiLatte
apoios: CTBike Bike Fit, Cia Athletica, 3T, Vitafor, Bike Fan
2) Conte um pouco a sua trajetória no triatlo. Comecei cedo no esporte.Desde criança, sempre nadei.Em 2001, mudei com minha família, de São Paulo para Santos. Em 2003 conheci o triathlon. Lá é super divulgado, e na época, havia um grupo seleto com os melhores triathletas do Brasil: Paulo Miyashiro, Fred Monteiro, Fábio Carvalho...
Em 2005 fiz minha primeira prova de triathlon, um Troféu Brasil, que por ironia do destinho, virou duathlon, tirando a única coisa que sabia fazer decentemente.
A partir de 2006 a trajetória já mudava, havia sido campeã Brasileira Infanto-Juvenil, ganhava o geral amador.
No final de 2007 comecei a largar algumas provas como profissional.
E a partir dai alguns resultados bons vieram: Fui várias vezes Campeã Brasileira, sempre com o lugar no pódio em provas como Troféu Brasil e Sesc.
Em 2010, mudei para Campinas, onde hoje resido e treino.Tenho uma ótima estrutura tanto para treinos, quanto de orientação.
 
3) Que tipo de prova mais gosta (olímpico, 70.3, IM). E qual menos gosta?
Por enquanto faço apenas provas curtas, short e mais frequentemente olímpico.
 
4) Qual é a sua melhor disciplina no triatlo?
Hoje em dia, acredito que os meus 3 estejam bem iguais, mas sempre tenho um bom desenvolvimento na parte da corrida.
 
5) Como é a sua rotina de treinos?
Treino todos os dias da semana: 5 ou 6 vezes natação, 5 ou 6 vezes a corrida, e a bike na rua 4 vezes e 2 sendo treinamento técnico no Ctbike Bike Fit.

6) O que deveria mudar para que novos talentos despontassem com mais facilidade?
Acho que tem de haver investimento nas crianças desde muito cedo. Hoje vemos atletas despontando com pouca idade, entre 20 e 25 anos no topo do Circuito Mundial.Temos que ter escolas específicas de triathlon, voltadas principalmente para a natação que é o que tem ajudado a definir esse tipo de prova.

7) Que dicas você pode dar para quem deseja iniciar no triatlo?
Que começe aos poucos.Que tenha bons orientadores, desde o técnico até o nutricionista. Não tenha pressa para fazer um Ironman, curta todas as distâncias e sinta-se evoluindo em cada uma delas, buscando desafios pessoais.
 
8) Como é ser atleta profissional no Brasil?
Não esta sendo fácil. Pelo menos na parte de provas olímpicas, estamos sem opções de provas que paguem bem. Quando paga bem, a inscrição é um absurdo. Uma das provas mais importantes do Brasil, que chegou a premiar até o 10º lugar, hoje paga só até os 3 primeiros. Os atletas tem deixado de fazer e viver profissionalmente do esporte, porque conseguir patrocínio financeiro, também está bem difícil.
9) Qual foi o seu momento mais gratificante no triatlo?
O momento mais gratificante foi quando participei dos Jogos Mundiais Militares, no Rio em 2011. Foi uma experiência única, desde a prova até toda a equipe envolvida. Estar em uma competição grandiosa, carregando as cores do Brasil é sempre emocionante.
 
 
10) Quais são os seus projetos futuros dentro do triatlo?
Este ano estou focando em provas oficiais.A partir do ano que vem começa a corrida Olímpica, e este ano vai definir muita coisa. Pretendo fazer talvez um meio iron para experimentar a distância, como desafio pessoal.

0 comentários:

Postar um comentário